Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 56

O amor como princípio orientador

Como princípio orientador que deve permear todas as nossas ações, temos o amor. “O amor é o único candidato para exercer a função de absoluto moral que não é contraproducente, ou seja, que não se anula a si mesmo em sua ação”, enfatiza Geisler (1932-2019).[1]

O homem é livre para servir a Deus e ao seu próximo, realizando-se na execução desse propósito. Nesse sentido, podem-se compreender as palavras de Agostinho (354-430): “Conserva, pois, a caridade e fica tranquilo (…). Ama, e assim não poderás fazer senão o bem”.[2] A ética do amor reclama o nosso compromisso intelectual e vivencial onde Deus nos colocou para viver a nossa fé

Sabemos quão difícil é amar o nosso próximo e, ao mesmo tempo, ainda que o nosso próximo não nos acompanhe nesse raciocínio, é tão fácil amar a nós mesmos.

Bavinck (1854-1921), coloca a questão nestes termos: “O amor ao próximo frequentemente encontra pouco suporte no próximo. As pessoas geralmente não são tão amáveis a ponto de nós podermos, naturalmente, sem esforço e luta, apreciá-las e amá-las como amamos a nós mesmos”.[3]

O amor exigido por Cristo encontra o seu modelo no amor do Pai por Ele[4] e por meio dele, por todo o seu povo.

A santidade absoluta de Deus se revela na cruz onde o seu amor e a sua justiça se evidenciam de forma eloquente e perfeita.[5] A cruz enfatiza o Deus santo e majestoso, zeloso por sua glória. A cruz não fez Deus nos amar, antes, o seu amor por nós a produziu e se revelou ali.[6] A glória é o monumento da perfeita santidade gloriosa de Deus e seu invencível amor misericordioso.[7]

 

Amor e absolutos

Desse modo, não nos iludamos. O amor pressupõe absolutos que envolvem misericórdia, bondade e justiça. Amar é comprometer-se com absolutos. O amor tem a sua pauta que envolve compromisso (primeiramente com Deus, conosco e com o nosso próximo), compreensão, perdão, justiça, disciplina, etc.

Em nome de um sentimento genérico chamado de amor, não posso, simplesmente, me tornar cativo de toda sorte de paixões, interesses e flertes culturais. O genuíno amor é prático e deve crescer em conhecimento e percepção. (Fp 1.9)

A ética cristã é um desafio constante à sua aplicação às novas situações que o homem se encontra. É uma tentativa humana de entender e aplicar os princípios divinos à cotidianidade humana.

Não existe ética sem absolutos. Não existe ética sem antíteses. Não amamos a antítese pela antítese, apenas a apresentamos para buscar um conceito mais claro do fundamento de nossa compreensão. A ética cristã exigirá sempre de nós discernimento, amor, humildade e submissão a Deus.[8]

Schaeffer (1912-1984), é contundente:

Nunca se pode ter moral verdadeira sem absolutos. Nós podemos chamá-la de moral, mas sempre termina com “eu gosto”, ou contrato social, nenhum dos quais é a moral. (…) E não tendo nenhum absoluto, o homem moderno não tem categorias. Não se podem ter respostas verdadeiras sem categorias, e estes homens não podem ter outras categorias, além das pragmáticas e tecnológicas.[9]

“A dimensão ética começa quando entra em cena o outro”, interpreta Eco (1932-2016).[10]. Contudo, a sua origem não é gerada simplesmente por valores de uma época ou pelo senso comum. “Ética cristã é a ciência da conduta humana determinada pela conduta divina”, sintetiza Brunner (1889-1966).[11]

A ética cristã parte de princípios eternos que são determinantes em nossa relação com Deus, conosco e com o nosso próximo. Jesus Cristo é o nosso modelo. Ele é o cânon da cultura e de toda ética. A única cultura que permanecerá é aquela fundamentada nele tendo a sua ética como norma de pensar e agir.

Ética cristã, portanto, é um imperativo à conformação de nossa prática àquilo que cremos conforme  é-nos ensinado na Palavra. “A ética cristã é baseada no amor, e amor implica relacionamentos. Embora seja mais fácil amar se nunca tenhamos que lidar de fato com uma pessoa, o amor bíblico é aquele tipo complicado que significa se envolver com pessoas reais”, comenta Veith.[12]

Veith que faz um útil estudo sobre o profeta Daniel, observa de modo pertinente:

A centralidade da Bíblia para os cristãos significa que eles nunca devem menosprezar a cultura. Por meio de preceitos, de exemplos, da sua história e por sua própria natureza, a Bíblia nos abre o mundo inteiro da verdade. Porém, a busca desta verdade num mundo pecador e descrente não deixa de ter seus problemas. As possibilidades e os perigos desse empreendimento talvez possam ser mais bem ilustrados se estudarmos em detalhes um exemplo histórico específico da Bíblia: a educação de Daniel.[13]

 

Uma tentação sutil

Contudo, uma tentação para todos nós é sacrificar princípios que consideramos absolutos, relativizando-os a fim de sermos aceitos pelos nossos pares, ou, nos considerar atualizados, estando desse modo, professando o que é considerado “politicamente correto”.

Essa é uma tentação forte. A segregação de ideias imposta pode ser muito dolorosa.  Nem sempre estamos preparados para, devido a nossa lealdade ao Senhor, sermos submetidos à solidão de ideias. A intolerância dos tolerantes só a descobrimos quando nos tornamos minoria ou nos fazem pensar assim. Como escreveram DeWesse e Moreland: “A tolerância se tornou a virtude suprema na nossa cultura, de tal forma que a única coisa que não pode ser tolerada é a intolerância (e esqueça o fato de isso ser autorrefutável)”.[14]

No fundo, a tolerância não-bíblica, tem como propósito não chegar à melhor compreensão da verdade e seus efeitos em nosso relacionamento mas, eliminar o conceito de verdade onde já não existe verdade e, portanto, erro. (Vou desenvolver esse tema mais à frente).

Quando os interesses estão acima de princípios, podemos justificar todas as coisas ao nosso alvitre. Quando os fins justificam os meios, significa que os fins foram sacralizados e, por isso mesmo, os meios já estão santificados ou, digamos, perfeitamente racionalizados e legitimados.

Os viúvos intelectuais de hoje, foram, em geral, casados com a moda tortuosa e efêmera de ontem. É extremamente fácil e perigoso nos deixarmos seduzir pelos nossos próprios pensamentos a respeito do pensamento vigente e aparentemente definitivo.

O nosso amanhã poderá refletir tragicamente o nosso consórcio intelectual e moral de hoje.[15] O nosso desafio é ser cristãos em todos os desafios que se apresentam em nossa cultura. Logo, não estamos propondo uma alienação da cultura, nem, simplesmente, uma identificação cultural irresponsável, imaginando que a força da igreja esteja em sua semelhança e, não, na sua diferença genética e, naturalmente, sobrenatural.

Fomos gerados de novo para uma nova vida caracterizada por uma nova esperança, fundamentada na historicidade da ressurreição de Cristo, que perpassa e confere sentido à nossa existência hoje (1Pe 1.3,13,21; 3.15/1Tm 4.10).[16]

Barth (1886-1968), conforme anotamos, escreveu com propriedade:

Não se pode despedir-se da vida e da sociedade. Elas nos cercam por todos os lados; elas nos impõem questões; elas nos confrontam com decisões. Nós devemos sustentar nossa base. O fato de que hoje nossos olhos estão mais amplamente abertos às realidades da própria vida se dá porque desejamos algo mais. Nós gostaríamos de estar fora desta sociedade, e em outra. Mas isto é apenas um desejo; nós ainda estamos dolorosamente cônscios de que, a despeito de tudo, as mudanças sociais e as revoluções, tudo é como era antigamente. Se fora desta situação nós perguntamos: “Vigia, o que há na noite?”, a única resposta que carrega alguma promessa é, “O cristão”.[17]

O equilíbrio aqui é necessário. Estamos no mundo; vivemos neste mundo, mas, não somos deste mundo.[18] Essa tensão faz parte essencial da vida cristã. Não podemos escapar de nossa cultura.[19] Temos insistido: Somos peregrinos, estrangeiros e hóspedes.[20] Recorrendo mais uma vez à expressão de Tchividjian, podemos dizer que somos “estrangeiros residentes”.[21]

Sabemos que é natural que em determinados momentos, surja uma tensão em nós. Somos imperfeitos, limitados, temos nossos anseios que, por vezes, tendem a ser maximizados em meio a aspectos da nossa cultura tão atraentes, convidativos e, em certo sentido, confortáveis.

 

Mundanismo intelectual

É necessário discernimento para que não caiamos no mundanismo intelectual e vivencial, o que inviabilizaria totalmente a nossa possibilidade de influência em nosso meio. Não podemos permitir que a nossa mente e o nosso comportamento sejam regidos pela forma mundana e pagã de pensar e agir apenas os “santificando” por meio de uma linguagem religiosa, porém, vazia. Ingressaríamos assim, num ateísmo prático ou funcional, que se caracterizaria pela direção de nossa vida como se o Deus pessoal não existisse.[22]

Brunner (1889-1966) é enfático:

A fé cristã não tira os homens do mundo  – pelo contrário coloca-os ainda mais em seu meio – mas liberta-os de sua afeição pelo mundo. A lei do mundo e o caminho do mundo não podem mais ser deles depois que passam a pertencer a Deus. A rendição a Deus é simultaneamente uma quebra com os antigos caminhos do mundo. (…) O homem cristão deve agora adotar o estilo arquitetural de Deus e livrar-se do estilo do mundo. Isso requererá ainda trabalho duro até que esta reconstrução seja completada em cada um de seus detalhes! [23]

O nosso problema, por vezes, é que enquanto os padrões de Deus se parecem abstratos e distantes, estamos perfeitamente aculturados aos padrões de nossa cultura que nos assediam continuamente e, portanto, se tornam tão familiares como o personagem de uma novela que se torna símbolo de algum tipo de comportamento.[24]

Soma-se a isso o desejo silente de nos aculturar e, ao mesmo tempo, de conferir um novo nome e ou propósito ao que queremos. Assim, por vezes, usamos de palavras pretensamente santificadoras no imaginário piedoso cristão: “Para Glória de Deus”; “Evangelizar os perdidos”, “Grande Comissão” e “Missão”. Desse modo, criamos o nosso bloco evangélico mais ou menos engajado com a festa pagã de Carnaval a fim de “evangelizar”, “trazer uma palavra de esperança”, etc. Assim, pensamos ter criado a oitava maravilha do mundo como uma bola de neve que não se derrete ao sol escaldante do carnaval em pleno verão.

Tomando outra vertente, podemos usar o pertinente comentário de Veith:

O desejo de ser intelectualmente respeitável pode produzir híbridos de secularismo e Cristianismo, como visto na teologia liberal, ou levar à total incredulidade. O desejo de ser socialmente respeitável pode corroer a severidade da moralidade bíblica para uma tolerância livre e fácil que pode chegar a justificar, tanto em outros como em si mesmo, a imoralidade mais chocante. O desejo de ser popular pode se tornar um pretexto para atenuar ou abandonar verdades bíblicas em favor de crenças que estejam mais em voga.[25]

Deus opera ordinariamente em nossa vida por meio da Palavra. E é esta operação do Espírito em nossos corações que nos transforma concedendo-nos uma visão diferente da realidade e, também, um modo de agir condizente com a nossa nova natureza.

Nesse sentido, é que Jesus Cristo disse que o mundo odiou os seus discípulos e, acrescentou: “Eles não são do mundo” (Jo 17.14). “A primeira coisa que verdadeiramente caracteriza o cristão é que ele não é deste mundo, e não lhe pertence”, escreve Lloyd-Jones (1899-1981).[26]

 

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

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[1] Norman L. Geisler, La Etica Cristiana Del Amor, Miami: Editorial Caribe, 1977, p. 120.

[2] Agostinho, Comentário da Primeira Epístola de São João, São Paulo: Paulinas, 1989, (1Jo 5.3), p. 208.

[3]Herman Bavinck, Teologia Sistemática, Santa Bárbara d’Oeste, SP.: SOCEP., 2001, p. 23.

[4]Aquele que foi oferecido por nós, inimigos de Deus, foi o seu próprio Filho, que é descrito por Paulo como o “Amado” (Ef 1.6). De fato, antes da criação de todas as coisas, antes da existência dos anjos ou de qualquer outra criatura, Jesus Cristo era e sempre será o “Amado”. “O amor do Pai para o Filho é, portanto, o arquétipo de todo o amor” (W. Gunther; H.-G. Link, Amor: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 1, p. 200).

[5] “A cruz e a coroa revelam não apenas as virtudes do Filho, mas também do Pai. Todos os atributos divinos alcançam plena expressão aqui. Dentre todas elas, uma sobressai: a justiça do Pai. Se Ele não tivesse sido justo, certamente não teria entregue Seu Filho Unigênito. E também, se não fosse justo, Ele não teria recompensado o Filho por Seu sofrimento. Mais, por meio dos louvores da multidão salva, o Pai (bem como o Filho) é glorificado” (William Hendriksen, O Evangelho de João, São Paulo: Cultura Cristã, 2004 (Jo 17.1), p. 754). “A cruz se levanta como testemunho da infinita dignidade de Deus e o infinito ultraje do pecado” (John Piper, A Supremacia de Deus na Pregação, São Paulo: Shedd Publicações, 2003, p. 31).

[6]Veja-se: D. M. Lloyd-Jones, Deus o Pai, Deus o Filho, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1997 (Grandes Doutrinas Bíblicas, v. 1), p. 426.

[7] Veja-se:  João Calvino, O Evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 2, (Jo 13.31), p. 78-79).

[8]“Seja em virtude da ignorância das Escrituras, seja em virtude de uma distorção das Escrituras para que estas se adaptem aos nossos desejos, perdemos nossas convicções antitéticas acerca do mundo ímpio ao nosso redor”  (Joel Beeke; Mark Jones, Teologia Puritana: Doutrina para a vida, São Paulo: Vida Nova, 2016, p. 1196).

[9]Francis A. Schaeffer, Poluição e a Morte do Homem, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 24.

[10]Umberto Eco, In: Umberto Eco; Carlo Maria Martini, Em que creem os que não creem?, Rio de Janeiro: Record, 1999, p. 83.

[11]Emil Brunner, The Divine Imperative: A study in Christian ethics, 6. imp. London: Lutterworth Press, 1958, p. 86.

[12] Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 95.

[13]Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 24. “A cultura e as instituições humanas são valiosas. Elas são dádivas de Deus aos seres humanos que, criados à imagem de Deus, têm poderes e responsabilidades incríveis e são capazes de realizações notáveis. O próprio Deus trabalha por intermédio das instituições e vocações humanas para conter o mal e prover o pão de cada dia e as outras necessidades físicas dos seres humanos que Ele criou e com quem Ele se preocupa” (Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, p. 62).

[14]Garrett J. DeWeese; J.P. Moreland, Filosofia Concisa: uma introdução aos principais temas filosóficos, São Paulo: Vida Nova, 2011, p. 86.

[15] Vejam-se: Alister E. McGrath, Paixão pela Verdade: a coerência intelectual do Evangelicalismo, São Paulo: Shedd Publicações, 2007, p. 59; W. G. Tullian Tchividjian, Fora de Moda, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 31.

[16]“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3). “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1.13). Que, por meio dele (Jesus Cristo), tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus(1Pe 1.21). Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós(1Pe 3.15). Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis(1Tm 4.10).

[17]Karl Barth, A Palavra de Deus e a Palavra do homem, São Paulo: Novo Século, 2004, p. 207-208.

[18] “Se devemos estar ‘no’ mundo, mas não ser ‘do’ mundo, isso significa que não só podemos, mas devemos, viver no meio da influência secular (i.é., anticristã) sem comprometermos nossa fé” (John M.  Frame, A Doutrina da Vida Cristã,  São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 851).

[19] “Não podemos fugir da cultura mais do que podemos fugir da nossa própria pele” (John M.  Frame, A Doutrina da Vida Cristã,  São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 836).

[20]Vejam-se:  D.M. Lloyd-Jones, O Supremo Propósito de Deus, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1996, p. 367; John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1996 (reprinted), v. 22, (1Pe 2.11), p. 78; João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Edições Paracletos, 1997, (Hb 13.14), p. 391-392.

[21] W. G. Tullian Tchividjian, Fora de Moda, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 93.

[22] “Uma grande porcentagem das pessoas de hoje diria que crê em Deus, mas raramente lhe dedica um pensamento e rotineiramente tomam suas decisões como se Ele não existisse” (John M. Frame, A Doutrina de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 23). “O problema com o liberalismo secular é que ele abandonou a crença no Deus pessoal da Bíblia. Na visão secular, as características finais do universo são impessoais. Contudo, uma força impessoal não pode fazer escolhas. Deve agir igualmente em todas as realidades. Uma corrente elétrica dará choques a qualquer um ou qualquer coisa que entre em contato com ela. Mas uma pessoa pode escolher como vai responder a outras pessoas e objetos no seu ambiente” (John M.  Frame, A Doutrina da Vida Cristã,  São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 856).

[23] Emil Brunner, Romanos, São Paulo: Fonte, 2007, (Rm 12.1-2), p. 169.

[24]“Para muitos de nós, os padrões deste mundo decaído se tornaram por demais familiares, ao mesmo tempo em que os caminhos de Deus parecem distantes e estranhos”. (W. G. Tullian Tchividjian, Fora de Moda, p. 39.

[25]Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, p. 88.

[26]D. M. Lloyd-Jones, Seguros Mesmo no Mundo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2005 (Certeza Espiritual: v. 2), p. 25. À frente, continua: “Ser do mundo pode ser assim resumido – é vida, imaginada e vivida, separadamente de Deus. Noutras palavras, o que decide definitiva e especificamente se eu e vocês somos do mundo ou não, não é tanto o que podemos fazer em particular como a nossa atitude fundamental. É uma atitude para com todas as coisas, para com Deus, para com nós mesmos, e para com a vida neste mundo; em última análise, ser do mundo é ver todas estas coisas separadamente de Deus […]

“Ser do mundo – e isso é repetido pelos apóstolos – significa que somos governados pela mente, pela perspectiva e pelos procedimentos deste mundo no qual vivemos” (D. Martyn Lloyd-Jones, Seguros mesmo no Mundo, p. 28-29).

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